“Nascida pela altura da Intentona das Caldas, Patrícia Portela aprendeu a respirar pouco antes da revolução. Interessou-se por livros e bonecos já livre da ditadura. Segue à risca a máxima grega transforma o mundo sem estrondo mas com esperança. Gosta de formigas físicas e meta-físicas, de viajar e de olhar e ouvir a filha.”
– Raul J. Contumélias

Patrícia Portela (1974). Autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. Estudou realização plástica do espectáculo (Lisboa), dramaturgia do espaço (Utrecht e Antuérpia), cinema (Ebeltoft) e filosofia (Leuven). Itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I – 2005, o Prémio Teatro na Década para Wasteband – 2003). Autora de vários romances e novelas como Para Cima e não para Norte (2008) Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE) ou Dias úteis (2017, considerado pelas revistas Sábado e Visão um dos melhores livros do ano), todos com a chancela Editorial Caminho. Participou no 46º International Writers Program em Iowa City em 2013 e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City. Foi uma das 5 finalistas do Prémio Media Art Sonae 2015 com a sua instalação Parasomnia com a qual continua a circular pelo mundo, e foi a primeira bolseira literária em Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha em 2016. Lecciona dramaturgia e imagem com regularidade em lugares como a Universidade do Minho, a Escola Superior de Teatro e Cinema e Forum Dança, em Portugal, ou a Universidade de Antuérpia, entre outros espaços de formação em performance alternativos. É cronista regular e ilustradora do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2017.
É, desde março de 2020, directora artística do Teatro Viriato.

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Patrícia Portela
portela.patricia@gmail.com
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