Percussionista dedicado à criação contemporânea, Nuno Aroso, nasceu no Porto em 1978. Reconhecido como um dos mais activos percussionistas das sua geração, a sua carreira a solo tem vindo a assumir um papel fundamental na sua vida artística.

Com olhos voltados para a exploração de novas técnicas, de renovados meios instrumentais e de aspectos cénicos inerentes à performance da percussão, Nuno Aroso tem colaborado activamente com inúmeros compositores dos mais variados quadrantes estéticos e de diferentes pontos do globo, resultando dessa colaboração o crescimento de um repertório próprio e idiossincrático, que simultaneamente contribui para o desenvolvimento da percussão enquanto área instrumental e perfomativa.

Tocou em estreia absoluta mais de 90 obras e gravou parte deste repertório para variadas edições discográficas. Peter Klatzow, Peter Ablinger, Oscar Bianchi, João Pedro Oliveira, Amanda Cole, Kumiko Omura, Luís Antunes Pena, Matthew Burnter, Martin Bauer, são alguns dos nomes que tem escrito para Nuno Aroso. Apresenta-se como professor, membro de júri e interprete nos palcos da música contemporânea em Portugal e também em França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália, Eslovénia, Brasil, China, Tailândia, África do Sul, Argentina, Grécia, Suécia, Inglaterra, Canadá, etc. Particularmente motivado para o enriquecimento e renovação do conceito concerto enquanto espectáculo completo e multidisciplinar, desenvolve com frequência relações artisticas com outras disciplinas: Dança, Cinema, Teatro, Literatura.

Depois de completar o curso de percussão da Escola Profissional de Música de Espinho, Nuno Aroso foi admitido na Escola Superior de Música do Porto. Concluiu a licenciatura em 2001 com 20 valores. Em 2003 prosseguiu estudos de especialização no Conservatoire National de Strasbourg, Diplôme de Soliste em Marimba e Vibrafone. Frequentou durante o período académico diversos cursos e masterclasses de percussão e música contemporânea, procurando encontrar as referencias fundamentais da actualidade musical.

Em Paris, com Jean Pierre Drouet, abordou o repertório do teatro instrumental. Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio de Mérito Académico da Fundação Eng. António de Almeida, e em 2008 foi agraciado com a Bolsa de Criadores do Centro Nacional de Cultura pelo projecto Technicolor, um registo discográfico a solo. Os projectos para a próxima temporada incluem dois cds a solo, bem como inúmeras primeiras audições e passagens por palcos nacionais e internacionais.

fonte: roadcrew.pt

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Nuno Aroso
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