Jacinto Lucas Pires nasceu no Porto em 1974. Vive em Lisboa.
Publicou cinco romances e três coleções de contos: Do sol (romance, Cotovia, 2004), Perfeitos milagres (romance, Cotovia, 2007), Assobiar em público (contos, Cotovia, 2008), O verdadeiro ator (romance, Cotovia, 2011), Grosso modo (contos, Cotovia, 2016), A gargalhada de Augusto Reis (romance, Porto Editora, 2018), Oração a que faltam joelhos (romance, Porto Editora, 2020), Doutor Doente (contos, Húmus, 2021).
É autor de dois livros de não-ficção: Livro usado (viagem ao Japão, Cotovia, 2001), e VAMOS, em parceria com o fotógrafo Tiago da Cunha Ferreira (Gulbenkian, 2011). É também autor dos livros infantis do pinguim Quem, em parceria com a ilustradora Sara Amado (Edições Paulinas, 2015).
Escreve peças de teatro para diferentes grupos e encenadores.
Profecia do Princípio do Mundo (a partir de textos de Padre António Vieira) é a sua peça mais recente. Estreia a dia 3 de julho, na Guarda, pela Escola do Largo, com encenação de Marcos Barbosa.
Várias destas peças estão publicadas. Algumas das mais recentes foram reunidas num volume com o título Igual ao mundo (Húmus, 2018). Canto da Europa saiu na coleção do Teatro Nacional D. Maria II (Bicho do Mato, 2020).
Escreveu e realizou três curtas-metragens, Cinemaamor (1999), B.D. (2004) e Levantamento (2014), e uma longa-metragem, Triplo A (2017).
Foi-lhe atribuído em 2008, pela Universidade de Bari/ Instituto Camões, o Prémio Europa – David Mourão-Ferreira.
Faz parte, com Tomás Cunha Ferreira, da banda Os Quais, que tem dois discos e meio no cadastro: Meio disco (EP), Pop é o contrário de pop (LP), Geral (LP).
O romance O verdadeiro ator ganhou o Grande Prémio de Literatura DST 2013.
Este romance foi editado nos EUA com o título The true actor (edição Dzanc Books, tradução de Jaime Braz e Dean Thomas Ellis).
Tem uma crónica no jornal O Jogo.