Miguel Martins (Lisboa, 1969).
Como escritor, publicou mais de trinta livros, entre poesia, prosa e ensaio. Alguns destaques: Jazz e Literatura (Campo das Letras, 1998), Cirrose (Fenda, 2003), Lérias (Averno, 2011), Cotão (& etc, 2014), pince-nez (Zazie, Brasil, 2016), São Miguel da Desorientação (Macondo, Brasil, 2020), Ferro em Brasa (com Filipe Homem Fonseca (Antígona, 2021).
Os seus poemas estão editados nos seguintes países: Brasil, Sérvia, Espanha, Itália, Alemanha, Bulgária, México, Cabo Verde, Inglaterra, Estónia, Escócia e Eslovénia.
Como tradutor, tem também mais de trinta livros editados, com destaque para obras de Cioran, Poe, Hery Roth, Lorca, Frédéric Gros, Rabelais, E. M. Forster, Aminata Sow Fall, Terry Eagleton, Eric Knight, Paula Hawkins, Jack Miles, Alfred Jarry, John Mateer, Luigi Russolo, Foucault ou John Meacham, entre muitos outros.
É membro Conselho Editorial da revista Gândara, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Colabora na revista Colóquio/Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 2009.
Como letrista de canções, foi autor de temas gravados por António Victorino d’Almeida, Ricardo Ribeiro, Cuca Roseta, Marco Rodrigues, João Paulo Esteves da Silva, Fernando Alvim, Ciganos D’Ouro e Carla Pires.
Como músico de improvisação/free jazz, editou os CDs Dada Dandy: A Favola da Medusa featuring George Haslam (Slam Records, Inglaterra, 2014) e Herbarium: A Favola da Medusa (A Palavra, 2021).
Organizou também centenas de concertos de jazz e música improvisada, para além do Cape Verde Development 1st International Jazz Festival (Ilha do Sal, 2007) e as Noites de Jazz & Poesia (Casa Fernando Pessoa, 2020 e 2021).