Marlene Monteiro Freitas em tournée internacional

A coreógrafa Marlene Monteiro Freitas tem uma série de espetáculos programados a nível internacional até ao próximo ano, começando pela Bienal Saal, em Talin, na Estónia, com o espetáculo “Ôss”, no dia 31 de agosto.
“Ôss” é o resultado do encontro entre Marlene Monteiro Freitas e a companhia Dançando com a Diferença – criada em 2001 para criar dança inclusiva -, que, nesta peça, abordam o lugar ocupado pelos corpos em palco, e explora da relação dos intérpretes com partes dos seus corpos.
Em setembro, a coreógrafa levará outro dos seus trabalhos – “Guintche” – à Bienal de Dança de Lyon a 12 e 13 de setembro no Théâtre de la Croix-Rousse, e o mesmo espetáculo a 28, 29 de setembro e 01 de outubro a Genebra, na Suíça. Mais tarde, a 02 e 03 de novembro, será a vez de “Bacantes – Prelúdio para uma Purga” subir aos palcos do festival de Helsínquia, na Finlândia.
A presença da coreógrafa de 44 anos, nascida no Mindelo, em Cabo Verde – que combina por vezes o drama e a comédia, e tem sido elogiado pela crítica internacional pela expressividade e criatividade – voltará a marcar um dos palcos do Festival de Outono, em Paris, de 29 de novembro a 03 de dezembro, com um trabalho coletivo: “(M)imosa or Twenty Looks or Paris is Burning at The Judson Church”.
Concebida a convite do coreógrafo Trajal Harrell, a obra de 2011 é uma cocriação a quatro com Marlene Monteiro Freitas, Cecília Bengolea e François Chaignaud, que também são intérpretes, e que, em forma de manifesto queer e da dança pós-moderna, questiona, através do gesto e do som, a própria norma e a dança contemporânea.
O regresso a Portugal na digressão internacional da coreógrafa galardoada em 2018 com o Leão de Prata de carreira pela Bienal de Veneza de Dança está previsto para janeiro de 2024, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com o espetáculo “Idiota”.
No final desse mês, Freitas partirá novamente para França, onde apresentará “Mal-Embriaguez Divina” no Thêatre Garonne, em Toulouse, e depois em março, no Thêatre du Grand Point, em Paris.
Marlene Monteiro Freitas tem desenvolvido grande parte do seu trabalho em Portugal, onde foi cofundadora, em Lisboa, da estrutura cultural P.O.R.K, com a qual assinou coreografias como “Paraíso-coleção privada” (2012-13), e “Marfim e arne – As estátuas também sofrem” (2014).
Tem realizado parcerias com criadores portugueses e estrangeiros como Emmanuelle Huynn, Loic Touzé, Tânia Carvalho e Boris Charmatz, entre outros.

Fonte: Lusa

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Marlene Monteiro Freitas
lenemfreitas@hotmail.com
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