DeVIR/CAPa acolhe “MB#6 2008” e “MB#6 2018” de M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville

MB#6 2008 
performance
M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville
3 de Junho  21h30

MB#6 2018
performance
M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville
4 de Junho  21h30

Numa parceria com o FICLA – Festival Internacional de Cinema e Literatura do Algarve,
a DeVIR/CAPa acolhe “MB#6 2018” e “MB#6 2018” de M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville

80 min  |  M/12
6€ / 5€ (estudantes, maiores de 65)
reservas  289 828784 | 91 8703415

MB#6 é uma experiência de narração autobiográfica. Bonneville trabalha sobre a sua história pessoal como momento de profundo encontro existencial entre diversas identidades. Convida algumas mulheres que fazem parte da sua vida para falarem sobre si mesmas, sobre as suas experiências relacionadas com o facto de serem mulheres, adultas, artistas, no formato de vídeo-retratos. As histórias de cada uma delas, no entanto, são nos devolvidas pelo intérprete, numa dobragem ao vivo, que reúne as diferentes histórias sob a mesma voz e as funde, tornando-as parte de um único grande retrato que descreve uma nova identidade.

As autobiografias feitas por mulheres sempre foram, ao longo da história, vistas como incompletas, descontinuas, incoerentes, fragmentadas ou privadas. Bonneville vê assim também o seu trabalho, qualquer autobiografia será sempre incompleta, e estará em contínua transformação e regeneração. Por isso decidiu revisitar o espetáculo, 10 anos depois, entrevistar novamente as mesmas mulheres, e também outras que ao longo deste período foram influenciando o seu percurso, de forma a continuar a refletir sobre o que é ser-se mulher hoje, tornar-se mulher hoje, sobretudo quando o(s) feminismo(s) e as questões de género e da sexualidade têm adquirido cada vez mais protagonismo nas esferas pública e política.

direção e interpretação M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville
cocriação Isadora Alves, Joana Craveiro, Isabela Figueiredo, Maria Gil, Carlota Lagido, Joana Linda, Mariana Sá Nogueira, Rita Só, Cláudia Varejão, Sara Vaz
edição vídeo Joana Linda
produção Teatro do Silêncio

M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville
(Porto, 1985) introduz-nos a histórias de autoficção centradas na  desconstrução e reconstrução da identidade através de performances, desenhos,  fotografias, vídeo, música e livros de artista. Desde 2003 tem apresentado o seu trabalho nacional e internacionalmente, sobretudo  os projetos seriados Family Project, M̶i̶g̶u̶e̶l̶ Bonneville e A Importância de Ser. Recebeu o Prémio da Rede Ex Aequo (2015) pelos espetáculos Medo e Feminismos,  em colaboração com Maria Gil, e A Importância de Ser Simone de Beauvoir.  Estudou Interpretação na Academia Contemporânea do Espetáculo (2000-2003),  tendo complementado os seus estudos com os cursos de: Artes Visuais na Fundação  Calouste Gulbenkian/Programa Criatividade e Criação Artística (2006), Autobiografias, Histórias de Vida e Vidas de Artista no CIES-ISCTE (2008), Arquivo – Organização e  Manutenção no Citeforma (2013), Cyborgs, Sexo e Sociedade na FCSH (2016), e  Filosofia e Arte na Mute (2017), entre outros. Fez parte do núcleo de artistas da produtora de dança contemporânea Eira (2004- 2006) e da Galeria 3+1 Arte Contemporânea (2009-2013). Foi artista residente no Sítio das Artes, CAMJAP/Fundação Calouste Gulbenkian  (Lisboa, 2007), Homesession (Barcelona, 2008), Mugatxoan/Fundação de Serralves (Porto, 2010), Festival Transeuropa2012 (Hildesheim, 2012), Arts Printing House (Vilnius, 2013), Arte y Desarrollo (Madrid, 2014), e La Box (Bourges, 2018), entre outros. Lecciona esporadicamente criação de performance autoral em diferentes estruturas nacionais e internacionais. É diretor artístico do Teatro do Silêncio.

www.miguelbonneville.com
teatrodosilencio.pt

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Miguel Bonneville
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