Sofia Diniz é natural de Lisboa. Tendo tido desde cedo uma formação na área da dança e da música nas escolas do Conservatório Nacional, optou pelo curso de violoncelo e em 1998 concluiu o bacharelato na Escola Superior de Música de Lisboa. Foi nos cursos da Academia de Música Antiga de Lisboa que surgiu o seu interesse pela interpretação histórica em instrumentos originais e a motivação para especializar-se nesta área.

Como bolseira do Centro Nacional de Cultura de Lisboa e mais tarde do programa Nuffic-Huygens do estado Holandês concluiu os diplomas de Bachelor of Music com Rainer Zipperling na Musikhochschule em Colónia e de Master of Music no Departamento de Música Antiga e Práticas Históricas de Interpretação do Conservatório Real da Haia (Países Baixos) e de Bruxelas (Bélgica) com os gambistas Wieland Kuijken e Philippe Pierlot.

Em 2005 foi convidada para dar um recital como Solista Jovem Talento no Festival Bach en Valée Mosane em Liége e em 2006 no Festival Printemps Baroque em Bruxelas.

Sofia Diniz é fundadora e directora artística do Ensemble ConTrastes, ensemble dedicado ao repertório para e com viola da gamba do período barroco e co-fundadora dos agrupamentos Concerto Campestre (Pedro Castro) e do Consorte de violas Viols Voice e trabalha com vários ensembles conceituados na área da música antiga, entre os quais realça a colaboração com os ensembles The Spirit of Gambo (Freek Bortslap), Il Fondamento (Paul Dombrecht), Ricercar Consort (Philippe Pierlot), Collegium Vocale Gent (Philippe Herreweghe), Hisperion XXI (Jordi Savall), Ludovice Ensemble (Fernando Miguel Jalôto), Sete Lágrimas (Filipe Faria e Sérgio Peixoto) ou Concerto Köln entre outros.

Sofia Diniz toca em orquestra ou como solista nos mais variados festivais Europeus, tais como o Festival de Música de Mafra, o Bach Festival en Vallée Mosane (Belgica), Folles Journée (França) ou Holland Festival Oude Musik Utrecht e em gravações tais como nos álbuns Terra, Vento, Pedra e outros para a editora MU com o agrupamento Sete Lágrimas, Organa Vocis, numa produção da DRAC com órgãos históricos da ilha da Madeira com o organista António Esteireiro, Fantazias de Purcell e a Cantata BWV 198 para a editora MIRARE com Ricercar Consort, Missa Salisburgensis de Biber para AliaVox com Hisperion XXI sob direcção de Jordi Savall, Schwanengesang de Schütz para Harmonia Mundi com Collegium Vocale Gent e Concerto Palatino sob direcção de Philippe Herreweghe, e gravação integral ao vivo para o canal ARTE da Ópera Dido e Aeneas de H. Purcell com Ricercar Consort e Collegium Vocale Gent sob direcção de Philippe Pierlot.

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Sofia Diniz
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