Rosana Ribeiro é intérprete e coreógrafa. Desde 2014 o seu foco encontra-se na consolidação da sua linguagem artística inspirada pela perspetiva de trabalhar o corpo físico como um veículo de comunicação e entidade transformadora para o ser humano.
Este trabalho reflete-se na produção de peças na área das artes performativas em conjunto com um diverso e autêntico grupo de artistas de forma a alcançar a seguinte missão: inspirar o espectador a cruzar um mundo imaginário, alargando o seu pensamento crítico e questionando a sua contemporaneidade.
Rosana vive entre Salzburgo e Lisboa, dedica o seu percurso a uma constante pesquisa no âmbito do teatro-físico, dança e circo contemporâneo de forma a encontrar uma sinergia na composição dos elementos performáticos.
É natural de Lisboa e iniciou os seus estudos artísticos no Chapitô. Concluiu o curso em 2008, ingressando nesse mesmo ano na licenciatura em Dança Contemporânea da Northern School of Contemporary Dance no Reino Unido. Desde então, tem viajado o mundo colaborando com vários coreógrafos e companhias internacionais. Trabalhou com Jean Abreu, Hofesh Shechter, theMiddleton Corpus, James Wilton, Charlie Morrisey, Evangelia Kolyra, Kim Brandstrup (English National Opera), Signe Fabricius (Royal Opera House) entre outros. Foi também assistente de direção de Marine Besnard na Suíça e do encenador John La Bouchardière no Reino Unido. Retornou a Portugal em 2015 para integrar o elenco de A Festa da Insignificância da Companhia Paulo Ribeiro, a peça Last de São Castro e António Cabrita e La nuit tous les chats sont gris de Laurence Yadi & Nicolas Cantillon/Companhia Instável.
Destaca-se, nas suas criações, o solo Fuel e a peça Plastisphere, apresentadas no contexto do festival Resolution! no The Place em Londres.
A sua próxima criação, Selva, conta com o apoio da Bolsa Jovens Criadores do Centro Nacional de Cultura, Land Salzburg e o festival Szene Salzburg.
É também programadora cultural do festival Jardins Abertos desde 2017.