Apresentação

Bolsa das artes

O Centro Nacional de Cultura tem, ao longo dos anos, no âmbito da cooperação com entidades públicas e o apoio de entidades privadas, gerido a atribuição de bolsas e apoios de formação e criação, designadamente as Bolsas Jovens Criadores e as Bolsas
Criar Lusofonia
. Trata-se de ações com efeitos reprodutivos na vida cultural portuguesa, o que fica bem evidente na longa e prestigiosa lista de bolseiros, onde se encontram os nomes mais significativos da jovem cultura portuguesa contemporânea.

É motivo de orgulho para o Centro manter contacto com os nossos bolseiros, que têm também participado generosamente em muitas iniciativas que temos levado a cabo.

Ao serviço da cultura portuguesa, do público em geral e dos nossos bolseiros disponibilizamos aqui a Bolsa das Artes, que inclui todos os bolseiros do CNC, permitindo uma ligação aos respetivos sítios na Internet e a outros contactos, bem como a
criação de uma plataforma comum, capaz de divulgar e de promover projetos e obras, além do intercâmbio entre artistas e criadores e a ligação ao público. Trata-se de uma plataforma digital, com o apoio do programa Garantir Cultura, que
reúne informação sobre os artistas apoiados pelo CNC ao longo dos anos, ligando-os entre si, criando espaços de reflexão, de apresentação e de encontro e produzindo igualmente, nas suas salas, iniciativas de apresentação e de divulgação dos seus projetos, dirigidas a mecenas e à imprensa.

A Bolsa das Artes é um novo modo de hospitalidade artística e cultural.

E desejamos que todos se sintam bem connosco!

Centro Nacional de Cultura

O Centro Nacional de Cultura é uma Associação Cultural de utilidade pública. Criado no dia 13 de maio de 1945 por um grupo de monárquicos e católicos de oposição ao regime, foi concebido como um “clube de intelectuais” para debate de ideias. Registou os seus estatutos em 1952.

Sempre com o objetivo da “defesa de uma cultura livre”, nos anos 60, sob a liderança de Sophia de Mello Breyner Andresen, Francisco Sousa Tavares, Gonçalo Ribeiro Telles, João Bénard da Costa e António Alçada Baptista, afirmou-se como um fórum democrático participado por intelectuais e criadores culturais.

Depois do 25 de Abril de 1974, sob o impulso da equipa liderada por Helena Vaz da Silva, iniciou uma nova fase, centrada na internacionalização e na valorização da cultura e do património, com atividades muito variadas e dirigidas a um público diversificado: “Passeios de Domingo”, ciclos de viagens culturais , cursos de formação e de divulgação, encontros internacionais, seminários, exposições, edições, concursos literários e artísticos, prémios e bolsas, atividades infantis, prestação de serviços culturais a escolas, empresas e grupos estrangeiros de visita a Portugal.

No século XXI, o CNC reforça a sua matriz identitária, valorizando a memória histórica, promovendo a criação contemporânea e fortalecendo o debate no plano da cultura e da cidadania ativa. Tem como grandes linhas de ação a defesa, divulgação e valorização do património cultural, com base numa noção integrada de território, comunidade, ambiente, património e turismo. No quotidiano, a sua ação pode resumir-se como uma política de “pôr em contacto”, “articular”, “fazer acontecer”.

A partir do bairro do Chiado em Lisboa, onde temos as nossas instalações, incluindo uma biblioteca e um café literário (Café No Chiado), desenvolvemos atividades e projetos. O Centro Nacional de Cultura é membro de redes internacionais e assegura a representação oficial da Europa Nostra em Portugal. É a entidade titular do projeto Bolsa das Artes.