Ricardo Boléo é mestre em Teatro – especialização em Artes Performativas – Escritas de Cena pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2013), licenciado em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2011) e frequentou as Faculdades de Comunicação, História e Letras assim como a Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, Brasil (2009/2010). É-lhe atribuída a Bolsa Jovens Criadores CNC/IPDJ 2014. Em 2016 é nomeado pela Federação Internacional de Cineclubes para integrar o júri FISS/FICC no XXII Festival Caminhos do Cinema Português.
Escreveu diversos textos acerca de arte e cultura para publicações regionais e nacionais, destacando-se os ensaios Travessias em Teatro na revista Ensaios de Teatro 2 (2013), Pedra-de-toque – a palavra na mensura do gesto magistral na primeira edição de Inércia (2014) de Fernando Pessoa e A criação dramatúrgica e a encenação a partir do teatro estático de Fernando Pessoa na revista Sinais de Cena (2021). Publica os títulos de poesia Segredos (2007), Quem Não Dormiu (2010) e memórias de sal (2013). Para teatro publica A Rainha de Trapos (2013), Éter (2013) e um volume com os textos Fuga [sem saída] e Temperantia – Estou de dieta! (2011). No Brasil publica Nóbrega (2010) e o seu texto Terra é lido no âmbito das Leituras no Mosteiro organizadas pelo Centro de Documentação do Teatro Nacional São João no Porto (2013). É dramaturgista nos espetáculos O Mundo é Maravilhoso (2011) e Radiografia de um nevoeiro imperturbável (2014). Escreve e cria os espetáculos Diagonais (2013), Éter (2013), A Rainha de Trapos (2013) e a mais terna ilusão (2013). Escreve, cria e interpreta os espetáculos Do Amor (2014) e O Herói tem dói-dói (2014). Faz a dramaturgia e encena os espetáculos Inércia (2014), Cântico (2014), silêncio (2015), Uma Escuridão Bonita (2015), A morte do Príncipe (2016) e #Emigrantes. É formador nas áreas de iniciação à prática teatral, escrita para teatro e dramaturgia, tendo orientado formações para crianças e adultos em Portugal, Brasil e Cabo Verde.