Adriana Sá é artista transdiciplinar, performer, música-compositora. É doutorada em Arts and Computing pela Goldsmiths, University of London (2016), e licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1996). Considera que a música envolve a visão e o espaço físico, para alem do som. Desenvolve os seus próprios instrumentos e sistemas. Até 2008 utilizou sensores e tecnologias digitais para criar relações entre som, luz, espaço, metereologia e movimento. Depois, modificou uma zither (instrumento de cordas) e desenvolveu um software audio-visual 3D, com John Klima. Este software opera com base no som acústico: a diferença entre a frequência sonora detectada e o tom/ meio-tom mais próximo é aplicada ao processamento de som e imagem.
Adriana apresentou performances e instalações na Europa, EUA, Japão e Brasil. Em Portugal actuou no CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, na Culturgest, no Teatro do Bairro Alto, no Teatro Maria Matos, no Museu do Chiado, no Teatro Rivoli, na Casa de Serralves e no Convento de São Francisco, entre outros. Nos EUA actuou na Experimental Intermedia Foundation, no PS1/ MoMa e no Eyebeam, entre outros . Em Espanha actuou na Caixa Forum e no Arteleku, e.o. No Reino Unido e Irlanda actuou no ICA/ Institute of Contemporary Arts, no Media Center Huddersfield e no Sonic Arts Research Center, e.o. As suas performances e instalações também foram apresentadas em eventos e festivais como o LEM (Espanha), o Ultrasound (UK), o Atlantic Waves (UK), a Bienal Luzboa, o festival Lisboa Soa (Portugal), o xxxxx (UK), o Sonorities (Irlanda), o NIME- New Instruments for Musical Expression 2007 (USA), o Version Beta (Suiça) e o Novas Frequências (Brasil).