Jorge Queiroz (Lisboa, 1966) vive e trabalha em Lisboa.

O universo pós-simbólico de Jorge Queiroz atravessa o desenho e a pintura num diálogo diacrónico em que ambas as práticas artísticas se contaminam e influenciam mutuamente.

Os seus cenários auto ficcionados não são habitados por qualquer organização ou hierarquia, subvertendo a relação figura-fundo ou interior-exterior num imaginário íntimo e pessoal. É uma constante na sua obra a ausência de uma linguística e de uma linearidade narrativa. Queiroz tem vindo a desenvolver ao longo da sua prática um universo próprio, enigmático, extravagante e até mesmo um tanto alquímico.

Frequentou o Ar.Co, o Royal College of Arts em Londres e ingressou em 1997 na School of Visual Arts em Nova Iorque, tendo aí residido nos seis anos seguintes. Em 2004, estabeleceu-se em Berlim.

Importa destacar a sua presença nas Bienais de Veneza em 2003 e São Paulo em 2004 (a convite dos comissários Francesco Bonami e Alfons Hug, respetivamente). Em 2006 participou na 4ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim e em 2016 na Bienal de Rennes, França.

Expôs em instituições como o Centre Georges Pompidou (Paris, França), o MUDAM (Musée d’Art Moderne-Duc Jean, Luxemburgo), o Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), Palais de Tokyo (Paris, França), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), o FRAC  Île-de-France Le Plateau (Paris, França), o Museu Walhof (Bielefeld, Alemanha), a Fundação Carmona e Costa (Lisboa), o Museum Boijmans Van Beuningen (Roterdão, Países Baixos), o FRAC Haute-Normandie (Sotteville-lès-Rouen, França), o Pavilhão Branco do Museu de Lisboa e a Galeria Zé dos Bois (Lisboa).

Queiroz tem uma vasta presença em coleções particulares e institucionais, tais como o MoMA; Centre Georges Pompidou; a Coleção Fundação MAAT/EDP (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia); o SFMOMA (Museu de Arte Moderna de São Francisco); a Fundação de Serralves; a Fundação Calouste Gulbenkian; o FNAC (Fonds National d’Art Contemporain); a FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento); a Coleção Caixa-Geral de Depósitos; o Deutsche Bank; a Fundação PLMJ, a Fundação Carmona e Costa; a Coleção de Arte Contemporânea do Estado – CACE; o Carré d’Art Musée d’Art Contemporain; a CaixaFórum; o Banco Privado Português; a Portugal Telecom; La Banque Postale; a Fundação Ilídio Pinho; o FRAC Haute-Normandie; a Fundación Helga de Alvear; a Coleção Oberrauch-Zitt; a Coleção Per Amor a l’Art;a Coleção Daniel et Florence Guerlain, entre outras.

Fonte: www.brunomurias.com

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Jorge Queiroz
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