Gio Lourenço integra elenco da peça “Uma Danças das Florestas”

UMA DANÇA DAS FLORESTAS
de Wole Soyinka
Encenação de Zia Soares

14 a 23 janeiro | terça a sábado, 20h; domingo, 17h30
São Luiz Teatro Municipal | Sala Luis Miguel Cintra
€12 a €15 (com descontos) | Comprar bilhetes

Sessão com Interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição
23 janeiro, domingo 17h30

«I know who the Dead Ones are. They are the guests of the Human Community who are neighbours to us of the Forest. It is their Feast, the Gathering of the Tribes. Their councillors met and said, Our forefathers must be present at this Feast. They asked us for ancestors, for illustrious ancestors, and I said to FOREST HEAD, let me answer their request. And I sent two spirits of the restless dead…»

A Dance of the Forests, Wole Soyinka

O Morto e A Morta, trazidos de volta à vida pelo Deus Aroni, chegam à Reunião das Tribos. Erguem-se das suas campas de terra no meio da floresta e pedem àqueles que passam para “aceitarem o seu caso”. O Morto e a Morta, “dois espíritos dos mortos inquietos” que em vida foram marido e mulher, trazem consigo as feridas de um outro tempo, confrontam os seus carrascos num estranho ritual de morte, expiação, desobediência e renascimento. Os quatro mortais que O Morto e A Morta confrontam, carregam o seu passado apesar de não manterem a identidade da sua vida anterior – Rola, uma prostituta que na vida anterior foi Madame Tartaruga; Adenebi, um historiador da corte do Imperador Mata Kharibu, é agora um orador do conselho; Agboreko, foi um adivinho do Imperador Mata Kharibu e nesta vida mantém a mesma atividade; e Demoke, escultor, que outrora foi poeta da corte. O que os precede é também o que determina o seu presente, são o antes e o que se segue, o humano e a floresta. Todos são em simultâneo o que são e o que foram – os mortos e os vivos também. Como uma metáfora botânica devoradora do sentido do mundo, quanto mais se avança na ação mais se recua no tempo.

ENCENAÇÃO, DRAMATURGIA E OUTROS TEXTOS Zia Soares
TEXTO Wole Soyinka
TRADUÇÃO Rita Correia
INTERPRETAÇÃO Ana Valentim, Cláudio da Silva, Gio Lourenço, Júlio Mesquita, Matamba Joaquim, Miguel Sermão, Rita Cruz, Vera Cruz
CENÁRIO, FIGURINOS E DESIGN GRÁFICO Neusa Trovoada
MÚSICA Xullaji
DESIGN DE LUZ Jorge Ribeiro
ASSISTÊNCIA À ENCENAÇÃO DE MOVIMENTO Vânia Doutel Vaz
CONSULTORIA Rogério de Carvalho
VÍDEO (TEASERS) António Castelo
PRODUÇÃO EXECUTIVA Aoaní d’Alva
APOIOS Batoto Yetu, Casa da Dança, Junta de Freguesia Misericórdia, Khapaz, Polo Cultural Gaivotas Boavista e KMT – Associação Moreira Team.
COPRODUÇÃO Teatro GRIOT e São Luiz Teatro Municipal /// O Teatro GRIOT é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura, Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa.

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Gio Lourenço
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